Ator esteve nos Estados Unidos durante preparação para curta-metragem no qual atua em inglês e faz sua estreia como produtor.
É visível como Nicolas Prattes está diferente! Após viagem a Nova York, o ator retornou ao Brasil na última semana com o corpo definido. A transformação física tem um gostinho de novidade na carreira após sua última novela, O Tempo Não Para.
“Estou fazendo um personagem em filme que estou produzindo, e o papel precisava de uma certa fragilidade. Então a gente resolveu dar uma mudada na minha aparência para poder entrar mais no perfil”, explica Nicolas Prattes.
O ator, que é fã de esportes e alimentação saudável no dia a dia, definiu o corpo ao emagrecer cerca de 9kg com uma alimentação de baixo índice calórico.
“Junto com o meu médico, a gente escolheu o método VLCD (Very Low Calorie Diet, que significa dieta de baixíssima caloria), no qual você consegue ter uma perda considerável em pouco tempo, que era o meu caso. É um método muito individual”, detalha.
“Tive restrições na alimentação, mas apenas por um período. Grandes resultados exigem grandes mudanças.”
Como estava nos Estados Unidos fazendo a preparação para o filme que, apesar de estar sendo rodado em São Paulo tem o texto em inglês, Nicolas destaca que não foi tão fácil viver 19 dias focado na dieta:
“Estava em NY me preparando, fui para lá para mergulhar nesse universo e focar no inglês e na pronúncia. O mais difícil foi ser lá, o país que tem muito junk food, e estar longe da família. Isso causava uma ansiedade maior, mas o objetivo foi alcançado”.
Em “Flush”, curta-metragem que marca a estreia do ator na função de produtor, Nicolas é um jovem cuja identidade de gênero é não-binário, ou seja, não se identifica exclusivamente como homem nem como mulher.
“A gente vai falar sobre as dificuldades que algumas pessoas têm em se libertar, sobre esse processo de autoconhecimento, de aceitação do que você é por dentro e de não ter preocupação e das consequências de externar isso para o mundo”, conta o ator, que completa:
“Me encanta ver que as pessoas podem ser o que elas são por dentro, não podem se prender com medo do outro. A felicidade tem que ser maior do que qualquer preconceito”.
Gravar um filme em outra língua, para Nicolas, não é uma dificuldade mas um exercício para, quem sabe, apostar na carreira internacional paralelamente aos trabalhos no Brasil.
“Eu sempre falei inglês. Se a minha profissão me permite desbravar novos horizontes, por que não? É um grande exercício pensar em outra língua e se expressar por ela, tudo na vida é prática”, conclui.